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Tinoco cobra o governo por mais transparência em contrato do VLT

Vereador participou do programa Isso é Bahia desta segunda-feira, 7

Publicado segunda-feira, 07 de agosto de 2023 às 09:46 h | Atualizado em 07/08/2023, 10:33 | Autor: Da Redação
Vereador Cláudio Tinoco (UB), em entrevista ao Isso é Bahia
Vereador Cláudio Tinoco (UB), em entrevista ao Isso é Bahia -

O vereador Cláudio Tinoco (UB) voltou a cobrar o Governo do Estado acerca do contrato de implantação do VLT do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em entrevista ao Isso é Bahia nesta segunda-feira, 7, da rádio A TARDE FM, o parlamentar pediu mais transparência da gestão estadual sobre a obra.  

O governo deve tomar uma decisão sobre o VLT nos próximos dias, depois que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) acenou, no útlimo dia 25, para a possibilidade de cancelar o contrato que autoriza o início das obras.

Segundo o vereador, a população do Subúrbio tem sido a maior prejudicada com a retirada dos trens e o atraso para o início das obras do VLT. 

“É uma situação no mínimo cansativa. São cerca de 500 casas que deveriam ser desapropriadas para a implantação do monotrilho. Quem está recomendando o cancelamento do contrato é do Ministério Público de Contas e do Tribunal de Contas do Estado. Eu conheço os relatórios das análises das auditorias que existem, de fato, questões que devem ser respondidas. Obra tem início, meio e fim. Se a obra tivesse começado em fevereiro de 2021, quando foi dada a ordem de serviço, hoje o monotrilho já deveria estar rodando e servindo à população”, disse o vereador.

A população paga 0,50 centavos com os trens. A tarifa básica para esse contato, que é uma PPP, que já está aditada antes da ordem de serviço para 35 anos, é de R$ 2,20. Passado o tempo sem entrar em operação, ela vai ser reajustada. Nós defendemos que a obra tivesse início, meio e fim e que a população do Subúrbio tivesse logo um novo sistema de transporte de massa, mais rápido e mais digno Cláudio Tinoco, vereador de Salvador
  

Para Tinoco, a obra emperrou a partir do momento em que foi licitada. Segundo ele, houve mudança de modelo de transporte de VLT para monotrilho e ausência de estudos de viabilidade do modal. 

“Desde a origem da licitação, que o Tribunal de Contas recorreu e houve a justiça. Esse contrato que está assinado hoje entre o governo e o consórcio chinês está sob judice. Ele só foi assinado porque o governo conseguiu uma liminar na justiça. A licitação era para um VLT e acabaram licitando um monotrilho, que não teve estudo de valor, estudo técnico, não tem licença ambiental, um grande problema na origem. O que nasce torto, morre torto. Outro aspecto é a ordem de serviço assinada e a não sai do papel”, pontuou. 

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