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Adolfo Menezes diz que invasões do MST prejudicam governo Lula

Deputado também defende reforma agrária para terras improdutivas mas "sob o império da lei"

Publicado sexta-feira, 03 de março de 2023 às 15:30 h | Atualizado em 03/03/2023, 17:16 | Autor: Da Redação
Deputado Adolfo está licenciado da presidência da ALBA por conta de uma viagem ao exterior
Deputado Adolfo está licenciado da presidência da ALBA por conta de uma viagem ao exterior -

O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) afirmou, nesta quinta-feira, 2, que o Movimento dos Sem-Terra (MST) está criando um problema para o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), ao invadir propriedades produtivas na Bahia e em outros estados do país, ocupando áreas onde segundo o deputado, "há cultivo".

“É muito importante a discussão da questão agrária, mas a ação do MST atinge diretamente o governo do presidente Lula, porque dá razão ao discurso do ex-presidente Bolsonaro de que a volta do PT ao poder representaria risco à propriedade privada. Sou totalmente a favor da reforma agrária para terras improdutivas, mas ela precisa ser feita segundo os ditames da lei e da Justiça", disse Adolfo.

O parlamentar, que está licenciado da presidência da ALBA em virtude de uma viagem ao exterior, defendeu a utilização das terras desapropriadas judicialmente e chamou de "ato de barbárie" as invasões em terras produtivas.

"Os latifúndios improdutivos têm que ser mesmo desapropriados pela Justiça, entregues para quem quer produzir, com assistência técnica e farto crédito agrícola. Agora, invadir terras produtivas é um ato de barbárie para quem defende a civilização”.

“Esperamos que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que é um homem de diálogo e que conhece bem a questão agrária no Brasil, consiga contornar o problema, abrindo um canal de conversas, transparente e legal, com o MST, para que sejam sustados os atos que violam o direito à propriedade privada produtiva no país. Agora, só precisamos de paz social, mais empregos, desenvolvimento econômico com inclusão social, comida na mesa e o império da democracia e da lei”, defendeu Adolfo Menezes.

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