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Dez tipos de frutas da Bahia estão entre as mais produzidas no país

Claudia Lessa

Por Claudia Lessa

04/01/2019 - 14:27 h | Atualizada em 05/01/2019 - 19:20
A Bahia lidera a produção de amêndoa de cacau, cajarana, coco, fruta do conde ou pinha, graviola, umbu, jaca, licuri, manga e maracujá
A Bahia lidera a produção de amêndoa de cacau, cajarana, coco, fruta do conde ou pinha, graviola, umbu, jaca, licuri, manga e maracujá -

A fruticultura é considerada uma das atividades mais consistentes no setor econômico baiano. O Estado é um dos principais produtores nacionais de dez tipos de frutas. De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE (2017), a Bahia lidera a produção de amêndoa de cacau, cajarana, coco, fruta do conde ou pinha, graviola, umbu, jaca, licuri, manga e maracujá e está em segundo lugar no cultivo de atemoia, cupuaçu, lima e limão e terceiro em banana, carambola, goiaba, mamão, melancia, melão, pitanga, romã e uva de mesa. Ao todo, 34 produtos da fruticultura baiana têm importante participação na economia nacional.

O setor emprega 44 mil pessoas, tanto na Agricultura Familiar como na Agroindústria, na produção e processamento, conforme dados do Ministério do Trabalho (2017). “Por estarem em praticamente todo o território baiano, as atividades de produção e processamento de frutas têm grande potencial de promoção da descentralização do desenvolvimento social e econômico”, explica diretor de Desenvolvimento Industrial e Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Ricardo Vieira.

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Na Bahia, além do bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário nos últimos anos, a fruticultura também é importante gerador de empregos com carteira assinada. Em 2017, o Ministério do Trabalho computou 43.708 trabalhadores formais na cadeia produtiva da fruticultura baiana, deste total, 36,1 mil (82%) postos estão no campo e outros 7,5 mil (18%) estão vinculados à Agroindústria de frutas. Na parte agrícola da cadeia, o maior número de empregos concentra-se na produção dos principais frutos exportados, notadamente cacau, café, uva e manga, que juntos somam 22,7 mil postos de trabalho, cerca de 62% do total de empregos da fruticultura baiana.

Transformação social

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Luiza Maia, destaca que a fruticultura tem importância ímpar no processo de transformação social. “Além de realizada com dinamismo em várias regiões do Estado, o setor abrange tanto o Agronegócio como a Agricultura Familiar, recebendo total apoio do Governo do Estado”. Em relação aos produtos da Agroindústria ligada à Fruticultura, a Bahia produz desde refrigerantes até café solúvel, passando pelos sucos e vinhos do Vale do São Francisco. O segmento de fabricação de refrigerantes na Bahia emprega quase 30% dos trabalhadores formais. Em seguida, a Agroindústria do cacau é responsável por cerca de 18% dos empregos e fabricação de sorvetes, por 11%.

A fabricação de sucos (concentrados e não-concentrados) e refrescos equivale a cerca de 20% dos empregos. Chama atenção a atividade de fabricação de vinho, que ocupa 8º lugar em geração de empregos na Agroindústria da Fruticultura. O café também gera empregos após a sua colheita, com um total de 743 trabalhadores, a maior parte nas atividades de torrefação, moagem e beneficiamento. Ambos os frutos são exportados secos, sem a polpa que os reveste. Assim, a cadeia produtiva do cacau permanece sendo a mais importante para as exportações da fruticultura baiana, equivalente a 53% do valor exportado nos últimos anos ou US$ 870,9 milhões, seguido pelo café, cujos derivados equivalem a 15% das exportações deste segmento agrícola, que totalizou no período US$ 238,6 milhões.

Nesse período, as frutas frescas in natura foram responsáveis por 30% das exportações da fruticultura baiana e os seus derivados industrializados correspondem à 2% das exportações da cadeia. A manga também é destaque no valor exportado, com média anual que ultrapassa os US$ 90 milhões, e responde por 65% das divisas obtidas pela fruticultura baiana no período 2015 a 2018. Em seguida, os frutos cítricos, que englobam limões e limas, corresponderam a 15% (US$ 76,6 milhões) das exportações, quase o mesmo montante que as exportações de uvas frescas, que representaram (13% ou US$ 66,8 milhões) no período.

Já em relação aos derivados industrializados das frutas baianas – que incluem sucos, geleias e frutas secas, entre outras –, destaca-se o segmento de sucos de diversas frutas, que equivale a mais de 90% do total exportado pela agroindústria, tendo injetado cerca de US$ 30 milhões na economia baiana no período.

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