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Sandero Tech Rum está conectado

Publicado quinta-feira, 17 de abril de 2014 às 11:16 h | Autor: Roberto Nunes
Sandero Tech Run
Sandero Tech Run -

Em 2007, o Sandero surgiu como grande novidade anunciada no Salão de Frankfurt, na Alemanha. Fruto da romena Dacia, marca controlada pela Renault, o hatch chegou ao Brasil no plano de expansão dos carros compactos - incluindo o sedã Logan e o jipinho Duster - para mercados emergentes.
Prestes a incorporar as novas linhas do irmão Logan - remodelado no fim do ano passado -, o Renault Sandero é hoje o modelo mais vendido da Renault no país.
O Sandero bate de frente com concorrentes de peso, como  Palio, Gol, Onix, Etios, March, HB20, entre tantos outros.
Posicionado no bolo dos hatchs de entrada, o Sandero Tech Run é uma versão arrumadinha do carro da Renault. Usa a mesma estratégia de apliques na carroceria e detalhes diferenciados no interior, igualzinho ao irmão Sandero GT.
O nome Tech Run está em várias partes do carro - na direção, na parte superior das portas dianteiras, logo abaixo dos retrovisores. O hatch destaca-se pelo tom azulado nas laterais dos bancos e dos cintos de segurança, volante de três raios cromado e moderno Media NAV, com tela sensível ao toque de sete polegadas. A Renault oferece esta versão apenas com o motor 1.0 16V Hi-Flex, de 77 cavalos de potência máxima e força de torque de 10,1 kgfm (etanol).
De fato, é um hatch urbano, bem equipado e de visual agradável. Com preço a partir de R$ 37 mil, o Sandero Tech Run traz, entre os itens de série, direção hidráulica, ar-condicionado, air bag duplo, freios ABS, rodas de liga de 14" (tem opção de rodas de 15" com pneus 185/65), escapamento de ponteira cromada, faróis de neblina e lanterna com máscara negra. Isso é mais do que o básico entre os carros bem equipados no nicho dos hatchs compactos no Brasil. Sem tanto luxo no interior, o Sandero Tech Run aposta no acabamento razoável para um modelo desenvolvido para mercados emergentes.
Além disso, o hatch traz ainda banco traseiro rebatível, computador de bordo e vidros e travas elétricos.


Desempenho


Mecanicamente, o Sandero Tech Run é um carro justo. Vem com o motor 1.0 Hi-flex, de 77 cavalos de potência máxima, acoplado ao câmbio manual de cinco marchas. O "coração" é pequeno, mas "bate" bem. Depois da segunda e terceira marchas, o hatch fica com uma tocada melhor, longe de ser a de um motor de um litro e  mais perto do rendimento dos propulsores maiores (1.4 e 1.6).
No entanto, a troca de marchas não é tão precisa para o rendimento adequado do motor. O que mais incomoda no Sandero é realmente a embreagem, mais dura do que o normal. Para um carro urbano, usado em situações de engarrafamento, o motorista tem esforço dobrado, e isso castiga a panturrilha da perna esquerda.
Para deixar esta sensação de lado, a parte tecnológico agrada aos ouvidos do motorista e demais passageiros. Equipando modelos da Renault (Duster, por exemplo), o Media Nav tem uma tela de sete polegadas sensível ao toque instalada no painel, fazendo jus ao sobrenome Tech Run do Sandero.
Com o sistema moderno, é possível acessar o GPS, rádio, Bluetooth, além de ter também uma entrada auxiliar. Há  quatro alto-falantes e comandos do sistema de som na coluna de direção. Entre as várias funções, o Media Nav traz GPS - com hora programada para chegada ao destino, distância a percorrer e velocidade média. Além disso, o display é colorido. O equipamento tem bluetooth) e entrada USB.
O Sandero Tech Run está disponível em quatro diferentes cores: prata-etoile, vermelho vivo, preto-nacré e branco-glacier. A garantia é de três anos.

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