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Crosser briga com Bros 150

Publicado quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 11:18 h | Autor: Roberto Nunes
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Yamaha rema forte para não ficar distante da rival Honda, que detém 80% do mercado de motos no Brasil. É uma luta quase que desigual, mas a nipônica do diapasão não baixa a guarda. Recentemente, a Yamaha lançou alguns modelos do segmento City, como as novas Fazer 150 e Crosser 150, para fincar as duas rodas no ranking do Top 10.

Lançada no começo do ano, a inédita XTZ 150 Crosser compartilha o mesmo conjunto mecânico da Fazer 150, usando um propulsor flex que gera potência máxima de 12,2 cavalos (gasolina) e 12,4 cavalos (etanol). Seu torque é de 1,29 kgfm (etanol) e 1,28 kgfm, abastecido com gasolina.

É uma moto de perfil trail, mais alta para a pilotagem, e que tem características de uso misto: anda muito bem na estrada e pode pegar vias vicinais de chão irregular.

A Crosser tem um conjunto reforçado de suspensões, mais longas de 180 mm na dianteira e na traseira. Assim, garante uma ciclística arrojada e de trocas de direção com rapidez. A moto usa pneus de uso misto, e permite uma inclinação razoável, sem raspar as pedaleiras nas manobras. A parte mecânica é complementada por uma transmissão de cinco marchas.

Para garantir um rodar confortável, a Yamaha instalou um assento amplo, que é dividido em dois níveis, com altura do solo de 836 mm. Tem escapamento alto e rodas de 19 polegadas na dianteira e de 17" na traseira. Todas as características servem para entrar na disputa com a Honda Bros 150 e Kasinski CRZ 150. Na Bahia, a Yamaha posiciona a XTZ Crosser 150 com valor a partir de R$ 9.900 (versão E) e R$ 10.500 (a ED vem também com partida elétrica e exclusivo freio a disco dianteiro.

Meron diz que Crosser 150 tem mecânica evoluída

O motociclista Osvaldo Meron, consultor de motociclismo há mais de 40 anos do Jornal A TARDE, fez uma avaliação com exclusividade na nova Yamaha XTZ Crosser 150 nas ruas de Salvador.

Meron elogiou a ciclística do modelo trail da Yamaha, que valorizou o visual mais agressivo e itens exclusivos para o segmento de motos de entrada no Brasil. Segundo o especialista em duas rodas, a nova trail XTZ Crosser 150 vem equipada com painel de mostradores digitais, conta-giros (item que não tem em outro modelo do segmento), indicador de marchas, farol único, lanternas de LED, banco ergonômico e guidão mais longo e de excelente "pegada" para o motociclista.

Para Meron, a Yamaha avançou em mecânica, com um motor flex de maior torque, fazendo a diferença para quem usa em situação urbana. Por ter um suspensão reforçada, a moto se sai bem em trilhas e em estradas com asfalto mais irregular.

"A suspensão é mais ajustada do que outros modelos trail. Isso oferece basicamente mais conforto para quem está conduzindo a moto", aponta. Usando o mesmo motor flex da irmã Fazer 150, a Crosser anda bem e, segundo Meron, não perde em desempenho, por ser mais pesada em relação ao outro modelo Yamaha. "A retomada de marchas é no tempo certo. A moto tem um kit de transmissão menor, o que favorece o desempenho em velocidades", indica

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