Rival na Fórmula 1, Prost homenageia Senna: "Seria bom rirmos juntos"
Tetracampeão da F1 e eterno ídolo brasileiro morreu há 30 anos
Há 30 anos da morte de Ayrton Senna, tricampeão da Fórmula 1, no GP de San Marino, em Ímola, na Itália, o mundo relembra a trajetória do eterno ídolo brasileiro e um dos maiores do esporte nesta quarta-feira, 1º. Entre eles, está o francês Alain Prost, que viveu uma das maiores rivalidades do automobilismo ao lado de Senna.
Apesar da disputa dentro das pistas, os pilotos tornaram-se amigos, mesmo com a precoce morte do brasileiro. Através das redes sociais, o francês, que conquistou três títulos mundiais, relembrou os momentos em que os dois se divertiam juntos.
"Seria bom rirmos juntos novamente hoje", escreveu o ex-piloto.
Senna e Prost foram colegas de equipe na McLaren por três anos, entre os anos de 1988 e 1991. O início do convívio entre os pilotos até começou positivo, com o brasileiro rasgando elogios ao francês. Durante coletiva, Ayrton até chegou a declarar que Alain Prost era o maior piloto em atividade, já que havia conquistado dois títulos mundiais até aquele momento.
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Entretanto, a competitividade dentro da Fórmula 1 começou a falar mais alto, o que fez com que os atletas deixassem de lado a amizade. Assim foi no GP de Portugal, em 88, quando Prost jogou o brasileiro para fora da pista. Ayrton, por sua vez, não deixou barato e fechou o companheiro de equipe no muro do boxe.
A partir deste momento, o ressentimento foi crescendo cada vez mais. Revezando títulos, Senna levou a melhor nos anos de 1888, 1990 e 1991, enquanto, ao lado do brasileiro, Prost foi campeão em 1999.
Após uma longa rivalidade vivida no automobilismo, com batidas contra o próprio companheiro, Alain Prost resolveu tirar um ano sabático em 1992 e retornou no ano seguinte, pela Williams. Neste ano, o francês foi campeão e ultrapassou a marca de Senna, que conquistou a sua última vitória neste mesmo ano, no GP da Austrália e dividiu o pódio com o ex-companheiro, com uma relação mais amigável naquele momento.
Neste mesmo ano, com o título em mãos, Prost resolveu se aposentar, o que gerou uma aproximação entre eles. Assim, no enterro de Senna, que ocorreu quatro dias após o seu falecimento, o francês foi um dos que carregou o caixão do tricampeão da Fórmula 1.