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Frigorífico exportador da Bahia deve gerar 3.500 empregos

Com o projeto, 3,5 mil empregos devem ser gerados e acordos fechados com diversos países

Publicado sábado, 18 de novembro de 2023 às 08:18 h | Atualizado em 18/11/2023, 08:57 | Autor: Da Redação
Frigorífico exportador da Bahia deve processar 1,5 mil bois por dia
Frigorífico exportador da Bahia deve processar 1,5 mil bois por dia -

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) recebeu nesta sexta-feira, 17, o projeto de uma nova planta frigorífica exportadora na Bahia, após reunião com a Captar Agrobusiness, empresa sediada em Luís Eduardo Magalhães (LEM), que atua na área de pecuária de corte, melhoramento genético, produção de adubo, fabricação de ração e transporte.

A planta frigorífica deve ter a capacidade de processar 1.500 mil bois por dia, e gerar até 3.500 empregos. O investimento está estimado em R$ 500 milhões.

O secretário Angelo Almeida ressaltou a importância do projeto para o fortalecimento econômico através da pecuária no Estado, que movimenta milhões de reais na economia baiana.

“A instalação de um grande frigorífico exportador no estado representa um marco significativo para a economia local e nacional. Além de criar empregos diretos e indiretos, promove o desenvolvimento socioeconômico da região, fortalece a cadeia produtiva da pecuária e gera renda para produtores rurais. Tivemos um importante diálogo com a empresa, que nos apresentou esse grande projeto, e o Governo da Bahia, como um grande fomentador do desenvolvimento, apoiará para que ele se torne uma realidade”, ressaltou o secretário Angelo Almeida.

Segundo o empresário Almir Moraes a Captar produz cerca de 100 mil animais que vão para São Paulo e Minas Gerais para serem exportados, e isso faz com que haja perda na produção e exportação de carne pela Bahia.

“Sem o apoio do Governo do Estado isso não seria possível, porque é um empreendimento, que precisa de habilitação para países como a China, Estados Unidos e União Europeia. Então, precisa ter uma parceria com o Estado e o Ministério da Agricultura para que isso se torne realidade. Envolve questões sanitárias, investimento em infraestrutura e treinamento de mão de obra. Então, precisamos sim do apoio do governo para colocar de pé essa estrutura que a Bahia precisa e seria de muita importância para a cadeia produtiva da carne”, finalizou.

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