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CULTURA

Zezé Di Camargo e Luciano lançam CD "Diferente"

Agência Estado

Por Agência Estado

08/10/2006 - 14:01 h

Para Zezé Di Camargo e Luciano, o filme 2 Filhos de Francisco, de Breno Silveira, foi um divisor de águas na carreira da dupla sertaneja. Milhões de expectadores atenderam ao apelo de sua comovente história de luta e percalços no caminho do sucesso. Quem não engrossava o público da dupla se despiu de preconceito e foi assistir ao longa para conhecê-los melhor. Enquanto isso, muitos que já eram seus fãs voltaram a sentar numa sala de cinema depois de anos.



Orgulhosos, os irmãos contabilizam os efeitos desencadeados pelo filme. “Até mesmo para a indústria do cinema brasileiro foi um benefício muito grande, porque a gente vinha de uma defasagem do ano anterior de mais de 45% de perda em bilheteria como um todo e a gente fez cair isso mais da metade só com a bilheteria do nosso filme”, constata o cinéfilo Luciano. Zezé completa: “Teve gente que comprou nossa coleção de discos, porque ficou curiosa em saber qual era nossa história musical.”



E foi pensando também nesse novo público que a dupla montou o repertório de seu novo CD, Diferente (Sony-BMG). Outro efeito 2 Filhos de Francisco. “O filme refletiu, sim, no disco. Acho que ele colocou a gente num nicho de público que até então a não tínhamos alcançado. Não quer dizer que é uma supremacia, é uma fatia pequena”, conta Zezé. “Na montagem do repertório, eu disse: ‘caramba, a gente deu um passo para um lado do público que não tinha contato com Zezé Di Camargo e Luciano’.”



Mais no controle da concepção dos discos do que o irmão mais novo, Zezé quis fazer alguns mimos a essas pessoas que ‘descobriram’ a dupla. Sem trair o estilo que os consagrou e que os fãs esperam ouvir a cada novo trabalho. “Há os bolerões maravilhosos, que eu amo, que vendem disco, que tocam nas rádios, as nossas baladas melosas, como dizem os críticos.”



Agora os mimos: a participação de Chico Buarque na canção Minha História (uma versão feita por Chico de Gesù Bambino); o duo com a amiga Ivete Sangalo, no forró Amor que Fica; a versão de Hey Jude, cantada por Luciano; a canção How Can I Go On?, de Freddie Mercury e Mike Mohan, interpretada em inglês por Zezé Di Camargo e Silvinha Araújo. Para Zezé, a idéia de chamar Chico Buarque foi um atrevimento. Depois de ele escolher a música Minha História, alguém da gravadora sugeriu que Chico, dono da versão, fosse convidado a participar do CD. Zezé achou aquilo impossível, mas aceitou arriscar. Claro que pediu para alguém da gravadora fazer esse primeiro contato. Para surpresa da dupla, Chico topou. Foi um dia de gravação no Rio e Zezé disse desacreditar que estava diante do compositor.



“Me comportei como um fã mesmo: queria saber se os olhos dele eram verdes mesmo, fazia perguntas para ele...” Quando o assunto é internet, Zezé Di Camargo parece ser o inimigo número um da rede mundial de computadores. Acha que as pessoas continuariam a viver muito bem sem ela e a considera terra de ninguém. Por isso, acredita que deveria haver um controle maior, inclusive com relação à música.



Entre a venda ilegal de CDs e os downloads gratuitos de música na internet, o cantor considera a segunda forma de pirataria hoje mais preocupante. “O acesso é mais rápido e muito maior às músicas.” Zezé não escapa de outro tema: o presidente Luis Inácio Lula da Silva. Ele garante não se arrepender de ter aderido à campanha de Lula em 2002, mas diz que não participará mais de nenhuma campanha como artista, nem de Lula, nem de qualquer outro candidato. O que não impede o cidadão Zezé se manifestar, afirma ele. E para o cidadão Zezé, PT e Lula são assuntos diferentes. Acredita no presidente, mas não põe a mão no fogo por ninguém que o cerca. “Acho o Alckmin um bom candidato, mas é que eu gosto do Lula, sei de suas intenções com o Brasil, sou amigo dele.”



Zezé não votou em Lula no primeiro turno, porque teve de participar do programa do Faustão, mas quer ir às urnas no dia 29. “Já tenho meu voto para o segundo

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