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Moema se diz pronta para a briga “do melhor contra o menos pior”

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

Publicado quarta-feira, 27 de março de 2024 às 00:00 h | Autor: Levi Vasconcelos
Imagem ilustrativa da imagem Moema se diz pronta para a briga “do melhor contra o menos pior”
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Moema Gramacho (PT), prefeita reeleita de Lauro de Freitas, o vizinho mais colado a Salvador, demorou muito a escolher o nome que terá o apoio dela nas urnas de outubro, mas finalmente desencantou: o secretário de Obras Antonio Rosalvo (PT).

A demora, diz Moema, não foi por falta de nomes, muito ao contrário, segundo ela, foi pelo excesso. TInha 17 pré-candidatos, só no PT 5. A unidade foi uma construção, ressalva.

— Os meus 17 eram os melhores. E eles até hoje estão lá tentando escolher o menos pior e não conseguem.

Moema diz que em 2020 teve o apoio de 17 partidos e agora Rosalvo tem o apoio dos mesmos 17. Naide Brito, a presidente da Câmara, vai trocar o PT pelo Republicanos, para ser a vice.

— Eu como mulher não poderia fazer uma chapa sem mulher. E o meu vice, o Vidigal, já é do Republicanos.

A oposição— Já os adversários de Moema dizem que ampliam bastante as suas chances de vitória se marcharem unidos. Três nomes estão na mesa: o empresário Teobaldo Costa (UB), que em 2020 disputou com Moema (50,77% contra 34,28%), a vereadora Débora Régis (PDT), a Debinha, arqui-adversária da prefeita, e o deputado federal João Leão (PP), também ex-prefeito, que diz. ‘o fundamental é unir’.

Unir em torno de quem? Eis a questão que Moema diz ser a escolha do menos pior e a oposição acha ser a salvação da lavoura.

Seja como for, em Lauro este ano a briga é boa. Moema aposta em se dar bem para pavimentar o futuro. Na chapa majoritária estadual, quem sabe?

Maílson da Nóbrega, o homem que acertou 100% sobre 2018

Um empresário em conversa com amigos ontem na Assembleia dizia que, em dezembro de 2016, Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e estrela maior do 4º Fórum de Oportunidades e Investimentos na Bahia, promovido pela Fieb e Grupo de Líderes Empresariais (Lide), fez boas previsões para 2018:

— Lula, quando se tornar reú, ficará impossibilitado de se candidatar. Três nomes estão entre as melhores opções: Serra, Alckmin e Aécio. Acho o Alckmin o mais preparado, mas qualquer um dos três fará um bom governo. Só não podemos eleger é um aventureiro ou outsider, sem qualquer experiência, como o juiz Sérgio Moro ou Joaquim Barbosa. Se por acaso elegerem Ciro ou Bolsonaro, podem sentar no chão e chorar: não que o país vá para o brejo, mas com certeza vai perder muito tempo.

Diz ele que no fim do ano a ideia é chamar Maílson.

Os três Zés de Feira e Pablo

E eis que o deputado Zé de Arimatéia (Republicanos) andava pelo restaurante da Assembleia proclamando:

— Em Feira vai dar Zé! Em Feira vai dar Zé!

Alguém perguntou: e se der Pablo Roberto (PSDB)?

É que lá em Feira estão na disputa o ex-prefeito Zé Ronaldo (UB), o deputado federal Zé Neto (PT) e o próprio Zé de Arimateia, além do deputado Pablo Roberto. A resposta de Arimatéia? O silêncio.

Livre da aftosa, a Bahia vislumbra novos mercados

Humberto Miranda, presidente da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), exalta como um marco histórico o reconhecimento, pelo Ministério da Agricultura, da pecuária baiana como livre da febre aftosa, a produção sem vacinação:

— Logo de saída barateia os custos de produção, porque o produtor não precisará comprar vacinas. E também é uma garantia de qualidade. Fica faltando nós instalarmos mais frigoríficos conforme as normas internacionais.

A luta contra a aftosa é velha, há mais de 30 anos os produtores brigam por isso.

Aqui, produzir carne é mais barato porque a vitamina C quem dá é a grama e a D é o sol. Na Europa, por exemplo, eles têm que injetar.

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