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José Coimeiro, o português que revoluciona o oeste, agora é baiano

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

Publicado sexta-feira, 22 de março de 2024 às 00:00 h | Autor: Levi Vasconcelos
José António Moreira e Correia Parracho Coimeiro (esquerda) é o mais novo cidadão baiano
José António Moreira e Correia Parracho Coimeiro (esquerda) é o mais novo cidadão baiano -

José António Moreira e Correia Parracho Coimeiro, ou simplesmente José Coimeiro, o português que está revolucionando a produção agropecuária no oeste, agora também é Cidadão Baiano. Ele recebeu o título ontem na Assembleia, em solenidade muito concorrida.

— Me sinto honrado. E vou continuar lutando pelo desenvolvimento da Bahia.

Coimeiro, que é um dos donos da Nersant Seguros, pilota em Barra do São Francisco a Euroeste Bahia Agronegócio, ou Fazenda Euroeste, com 6,2 mil hectares, tem a seu crédito, segundo o deputado Eduardo Salles (PP), autor da concessão do título e arauto do agronegócio, uma revolução na pecuária.

— É o que chamam de prática autosustentável. As pastagens são irrigadas e o gado, mais de 4 mil cabeças, passa parte do tempo em confinamento.

Frigorífico —É o modelo que chamam Sistema Voisin, bolado pelo agrônomo francês André Voisin, lá implantado em 500 hectares.

Presente no ato, o deputado federal João Leão (PP), que quando era vice-governador e secretário do Planejamento de Rui Costa atraiu Coimeiro para a Bahia, diz que o melhor ainda está vindo, a implantação de um frigorífico que pretende abater um milhão de suínos por ano, e criar um rebanho das raças angus e nelore de 27 mil cabeças.

—Zé Coimeiro é a melhor novidade desse país. Um empresário português que veio pra aqui pra investir. Esse é o meu Brasil. O Brasil de Brasília é o Brasil da confusão, um senta o cacete em Bolsonaro e outro em Lula.

Durval Lélis diz que vai voltar a entrar com todo gás no forró

Presente ontem na solenidade em que o empresário português José Antonio Coimeiro recebeu o título de Cidadão Baiano da Assembleia, o cantor Durval Lélis, que está se preparando para cair na folia na Micareta de Feira de Santana, a partir do dia 15, pontua duas coisas interessantes.

1 — O Carnaval 2024 realmente foi diferenciado:

— A organização foi exemplar, tinha muito turista na rua. Num momento fiquei impressionado. O número de gente na rua foi o dobro.

2 — Ele, que antes pisava fundo no forró, há cerca de 15 anos afastou-se da ideia, está com tudo de volta ao São João.

— Tô readaptando o meu repertório. Tem muitas cidades aí organizando um São João top. Adorarei voltar às festas nas praças públicas.

Durval Lélis é o fundador da banda Asa de Águia e também o criador do abadá, que substituiu a mortalha.

Comunistas fazem festival

Hoje e amanhã os comunistas estão em festa na capital baiana. Agregados no PCdoB, com o tema Cultivando a Democracia, realizam no Santo Antonio Além do Carmo e na Chácara Baluarte, realizam o Festival Vermelho.

A programação é extensa, inclui exposição dos 100 anos da Coluna Prestes e apresentações de artistas como Tonho Matéria, Filhos de Gandhi, Armandinho, Bia Tuxá, Juliana Ribeiro, Lenine e Chico César.

‘Tô fraco’ mora na Alba e está ameaçado pela Casa

O Centro Administrativo da Bahia, onde fica alto escalão de todas as esferas de poder no Estado, sempre foi ecumênico. Lá tem uma Igreja Católica, os evangélicos fazem cultos e também o povo de santo bota suas por lá suas oferendas lá, vezes com animais vivos, como galos e galinhas. Alguns sobrevivem e viram patrimônio, ninguém toca, até por medo de incomodar os orixás.

Nos últimos dias um ‘tô fraco’, ou ‘galinha d’angola’ ou ainda ‘saquê’ passou a morar na praça central da área interna da Assembleia, logo após a entrada. Uma notícia caiu como uma bomba: a diretora administrativa. Júlia Enock, mandou eliminar a ave da área ‘para não estragar a grama’. A reprovação é geral. Até ontem, o saquê estava lá.

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