Carnaval foi o maior e, como a folia só cresce, a Boca do Rio está aí | A TARDE
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Carnaval foi o maior e, como a folia só cresce, a Boca do Rio está aí

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta quinta-feira, 15

Publicado quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024 às 05:40 h | Autor: Levi Vasconcelos
MASSA/PORTAIS/SALVADOR

Carnaval Circuito Barra Ondina- Bloco Mascarados coroa majestades Lan Lanh e Nanda Costa/ Trio Brasil Índio leva manifesto em defesa dos povos originários pro Circuito 

Foto:Denisse Salazar /AG. A TARDE
Data: 08/02/2024
MASSA/PORTAIS/SALVADOR Carnaval Circuito Barra Ondina- Bloco Mascarados coroa majestades Lan Lanh e Nanda Costa/ Trio Brasil Índio leva manifesto em defesa dos povos originários pro Circuito Foto:Denisse Salazar /AG. A TARDE Data: 08/02/2024 -

Se dependesse da vontade de Bruno Reis, o Carnaval de 2024 só parava na boca da campanha eleitoral. Ele ainda festeja o sucesso da folia, pelo próprio sempre desfraldada como ‘o maior Carnaval de todos os tempos’. E Jerônimo também tira a fatia dele, bradando a participação do governo.

Compreensível, a festa foi sucesso por todos os lados. Mais de três milhões de participantes, um recorde, faturamento de mais de R$ 6,6 bilhões.

Mas o gigantismo dispara outra discussão: e os circuitos Barra-Ondina e do Campo Grande cabem? Cerca de 11 milhões passaram neles. Ontem, em coletiva à imprensa, Jerônimo bateu na tecla: ‘É preciso repensar a quantidade de pessoas’.

Novo circuito —Carlos Muniz (PSDB) sugere turbinar o Centro Histórico, mas tudo indica que é pouco. Ano passado cogitou-se a criação de um circuito na Boca do Rio, área com bastante espaço e acessibilidade bem melhor, foi recusada por atores da folia, especialmente o empresariado que monta camarotes nos circuitos tradicionais.

Bruno Reis aceitou, mas fez uma ressalva:

— Discutir alternativas é inevitável. E acho que a orla a partir da Boca do Rio tem, sim, boas possibilidades de virar uma alternativa.

O detalhe é que até pouco mais de 30 anos atrás só havia o circuito Campo Grande-Praça Castro Alves. Diz o radialista Cristovão Rodrigues, que coordenou o Carnaval durante dois anos no início da década de 90:

— O circuito Barra-Ondina só fez crescer e saturou. A ampliação é questão de tempo.

Falsos repórteres da Globo, a sensação que veio de Caetité

Um grupo de amigos de Malhada de Pedras vive os seus dias de glória nas redes sociais. Na festa Lavagem da Esquina do Padre e Carnaval da Diversidade, em Caetité, realizada em janeiro, eles se fantasiaram de repórteres da Rede Globo, com câmeras e tudo e conseguiram convencer a plateia de que eram repórteres mesmo.

Curioso é que até o prefeito de Caetité, Valtércio Alves (PDT), deu entrevista a eles com a certeza de que estava falando para a Globo.

Segundo o site Achei Sudoeste, o vídeo viralizou agora, no embalo do Carnaval. A publicação de Mauricio Santos, um dos ‘repórteres’, no Instagram já teve mais de 276 mil curtidas e 3,8 milhões de visualizações. No TikTok, mais de 1,5 milhão de visualizações.

Dizem que o prefeito não tem muito do que se queixar. Não foi para a Globo, mas foi para as redes.

Em Una, o vai e vem de Thiago

Thiago Birschner, ou Tiago de Dejair (PP), prefeito de Una que em 2020 se reelegeu dando um passeio (quase 85% dos votos) em três adversários, ano passado decidiu apoiar ACM Neto, mas agora está pavimentando caminho de volta à base do governo.

Ele vem conversando com o deputado federal Josias Gomes, um dos arautos do PT na região do cacau. Dizem que o retorno é certo.

Em Paramirim, um prêmio para o melhor aluno do ano

Gilberto Brito (PSB), prefeito de Paramirim, vai entregar este mês o prêmio de Melhor Aluno do Ano de 2023, com um detalhe: o vencedor ganha o direito a um salário mínimo durante três anos, um estímulo para o premiado ter mínimas condições de adentrar outros campos do ensino.

Gilberto já é prefeito pela quarta vez e criou a lei na primeira, em 1993. Em 2009 ela deixou de ser cumprida e em 2017, com a volta dele à Prefeitura, retomou. Mas, um detalhe: ele proíbe que o nome dele seja citado durante a solenidade de entrega, e explica.

— A ideia é estimular a gurizada. Nunca permiti que coloquem meu nome no palco.

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