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O agronegócio vive dentro das 50 marcas mais valiosas do Brasil

Na lista das 50, destacamos com total conexão com a ciência e tecnologia do agro e com a produção agropecuária

Publicado segunda-feira, 25 de março de 2024 às 06:00 h | Atualizado em 26/03/2024, 09:58 | Autor: José Luiz Tejon
Foto ilustrativa
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O relatório Kantar BrandZ apresentou o ranking das 50 marcas mais valiosas do Brasil. Não há na classificação uma reunião dessas marcas sob o ponto de vista do sistema agroempresarial que as vincula tanto com a originação dos campos, águas e mares, quanto com parte do seu destino incluindo significativas dependências de mercados e de consumo do complexo do antes, dentro e pós-porteira das fazendas, com ciência, comércio, indústria, serviços e a agropecuária.

Na lista das 50, destacamos com total conexão com a ciência e tecnologia do agro e com a produção agropecuária, as seguintes marcas: Brahma (2), Skol (3), Antárctica (10), Natura (12), Original (24), Bohemia (26), Sadia (28), Assai (29), Seara (31), Havaianas (35), Kaiser (37), Quero (38), Schin (40), 3 Corações (41), Leão (44), Ypioca (45), Pilão (47), CS (49). Somam 18 marcas, “brands” totalmente vinculadas ao sistema de agribusiness brasileiro.

Agora temos marcas que servem ao país de forma geral, porém com vínculos em parte significativa da formação de seus custos, supplychain, distribuição, vendas e consumo vinculados com notoriedade ao complexo agroempresarial: Itaú (1), Bradesco (6), Petrobras (9), Banco do Brasil (15), Caixa (22), Ipiranga (32), Embratel (34).

Sete marcas com sólidos vínculos e importância dentro do sistema de agribusiness, seja no aspecto financeiro, telecomunicação, e distribuição de biocombustíveis.

Existem marcas do varejo brasileiro onde produtos originados no agronegócio compõem parte significativa das suas vendas: Magazine Luiza (14), Rede (27), Renner (30), Atacadão (39), Casas Bahia (42), Americanas (43).

Dezenove marcas onde poderíamos inferir importantes percentuais de suas ações empresariais que terão maior ou menor resultado, dependendo do crescimento do setor todo do complexo agroempresarial e cooperativista brasileiro, como em sistemas onde Totvs tem área dedicada, por exemplo.

O ramo de seguros, já presente e com gigantesco potencial pela frente. Companhias aéreas, onde por exemplo, a Azul tem uma ação que permite às comunidades da Amazônia distribuírem seus produtos pela Azul Cargo em condições subsidiadas para o país, e apoiam, incluindo a Gol, iniciativas do bioquerosene para aviação.

Inovações nos serviços de bancos crescentes envolvendo comunidades onde o agronegócio impacta decisivamente a economia e as suas sociedades. E por último as marcas de eletrodomésticos, onde para dar uma pegadinha de bom humor, os locais ótimos para a cerveja gelada, ou mesmo a cadeia do frio para a proteína animal como um todo, uma Consul e, sem dúvida, o complexo agroempresarial é uma “Brastemp… não tem comparação”, para a realidade e a prosperidade do PIB nacional, brilhante campanha criada pela Talent no início dos anos 90.

Em se falando de marcas, vale a boa memória de ótimas ações publicitárias do Brasil, pois também na propaganda criando marcas, o Brasil não tem comparação, precisamos usar esse mesmo talento para a imagem institucional de um agroconsciente do Brasil para o mundo.

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