Fala Consumidor: problemas no Jeep Renegade
Profissional de marketing, Livia Cortizo de Almeida comprou um Jeep Renegade há um ano e já esteve na concessionária mais de 10 vezes para resolver problemas no carro zero. “Para mim, esse veículo não passou pelo controle de qualidade da fábrica antes de ser enviado para a concessionária. Depois de tantas idas e vindas, ele ainda tem problema elétrico”, afirma.
Ela relata que no primeiro mês percebeu que o veículo estava desalinhado, com barulho na suspensão, a porta do motorista fazia barulho (quando o carro passava por quebra-molas, buracos ou asfalto irregular), as luzes do painel de direção assistida acendiam sem qualquer comando e, além disso, o cinto do motorista estava pelo avesso.
Livia levou o veículo para a concessionária, a Fiori Paralela: “Me devolveram o carro com os problemas resolvidos, exceto o barulho na suspensão. Quando eu passava por quebra-molas, era como se estivesse batendo”, conta.
Aí o carro voltou para a concessionária. “Detectaram que era preciso trocar as suspensões dianteiras do veículo. Trocaram, o barulho parou, mas tive outro problema”.
“Estava andando a 50 km/h e acendeu a luz de corte de combustível no painel, que acende quando o carro bate em alta velocidade e existe risco de o combustível vazar e explodir. Imagine o susto”. Ela retornou à revenda, problema resolvido. “Mas depois percebi que o start stop não funciona”.
Ela diz que está cansada e que as idas e vindas para resolver problemas causam transtornos. Prejuízos, com o carro parado. “Troquei de carro para ter alegria e só tenho dor de cabeça. Me sinto muito insegura com ele, tenho filho pequeno, fico com medo de dar algum problema à noite, não tenho segurança para viajar. Isso mexe com minha cabeça”.
Outro ladro
A TARDE Autos entrou em contato com a gerência da concessionária Fiori Jeep Paralela, para um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta até a publicação desta coluna.