Renegade é valente na versão diesel | A TARDE
Atarde > Autos

Renegade é valente na versão diesel

Publicado quinta-feira, 19 de julho de 2018 às 07:23 h | Atualizado em 21/01/2021, 00:00 | Autor: Guilherme Magna | A TARDE SP
Versão Custom custa a partir de R$ 108.990
Versão Custom custa a partir de R$ 108.990 -

A Jeep lançou em 2014 o Renegade, modelo que fez com que a marca do grupo FCA voltasse ao protagonismo com um SUV mundial. Este também foi o primeiro modelo lançado depois da fusão da Fiat e Chrysler, que chegou a ser líder isolado por dois anos seguidos. Hoje prestes a mudar, o Renegade ainda pode ser posto à prova, afinal é o veículo do segmento mais em conta usando o diesel, que confere bom rendimento e tração para terrenos de baixa aderência.

A TARDE Autos testou a versão Custom Diesel, modelo que está disponível no mercado a partir de R$ 108.990, equipado com motor 2.0 turbodiesel, de elevados 35,7 kgfm de torque a 1.750 rpm e sistema de transmissão com câmbio automático de nove marchas e tração 4x4 com reduzida e ajustável para quatro tipos de terreno (neve, areia, lama e rochas).

Por dentro, o modelo não exibe luxo. Pelo contrário, chega a ser um utilitário esportivo raiz, como os bons e velhos jipes. Mas nem tanto. Com bancos em tecido e o logotipo da marca presente na parte dianteira e traseira, a identidade está sempre presente nos detalhes como em todas as versões. O freio de mão é acionado por um botão, o que economiza espaço na parte interna. Espaço é algo que os ocupantes do Renegade não podem se gabar, com entre-eixos de 2,57 m, o modelo não mostra um bom espaço interno, especialmente para quem vai atrás. Além disso, o porta-malas também é diminuto: 273 litros. Bom para um casal; fica devendo em espaço de bagagem para uma família com filhos por exemplo.

Imagem ilustrativa da imagem Renegade é valente na versão diesel
Sistema multimídia é o mais simples da linha

O volante é multifuncional, mas nada diferente dos outros modelos da Fiat, como o Argo, por exemplo. A versão Custom também não é equipada com kit multimídia, apenas um rádio com conectividade bluetooth. Em termos de segurança se destacam os sete air bags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, além de controle de subida e descida, muito útil em situações off-road ao atuar com a tração 4x4. Em situações de lama, cascalho ou sob areia, a disposição e o alto torque fazem a diferença e não lembram em nada as versões equipadas com motor 1.8 e-TorQ Evo.

Valentia e economia

Conseguimos avaliar o carro nos percursos urbano e rodoviário, com pequenos trechos sem pavimento onde a tração integral fez o seu trabalho. Na prática, o Jeep se mantém estável e leve o tempo todo, bom para quem nunca guiou um utilitário com esse conjunto ainda que o torque despeje os 170 cv logo a partir das 1.750 rpm. O consumo é outro ponto de destaque. No trecho urbano registramos a média de 12,4 km/l e na estrada 15,1 km/l. A tração integral faz bom trabalho com os controles eletrônicos e também é sentida em curvas e mesmo entrando em altas velocidades, onde o utilitário mantém a estabilidade com boa distribuição de peso, graças à atuação dos controles auxiliares. Quando carregado e com quatro pessoas a bordo, o formato da carroceria permite uma distribuição equilibrada de peso, o que não prejudica a dirigibilidade.

A posição de dirigir também é boa e os vidros ajudam por serem amplos, permitindo visão total com pequenos pontos-cegos na coluna C. Com a posição do banco um pouco mais alta em relação ao volante, é possível captar a proposta aventureira logo na primeira volta.

Portanto, para quem procura um modelo aventureiro, com bom conjunto mecânico, o Renegade com certeza será uma boa opção para quem quer um SUV Diesel sem investir muito mais que R$ 100 mil. Mesmo prestes a mudar, ele ainda se mostra competitivo no segmento, especialmente com esta motorização.

Imagem ilustrativa da imagem Renegade é valente na versão diesel
Porta-malas comporta apenas 273 litros

Publicações relacionadas