Ka é vice-líder de mercado no início do ano
Enquanto os europeus recebem a nova versão do Ford Ka, conhecido como Ka+ no velho continente, os brasileiros se contentam, por hora, com o compacto sem alterações que comemora a vice-liderança no mercado nacional. Foram 7.509 unidades vendidas, o que representa 11,4% de participação em um mercado embolado com todas as marcas presentes no segmento de entrada com Chevrolet (Onix 1.0 que é o líder consolidado com 16 mil emplacamentos em janeiro ), Fiat (Mobi e Uno 1.0), Volkswagen (Gol e versões do Up 1.0), Nissan (March 1.0), Renault (Kwid 1.0), Hyundai (HB20 1.0) com exceção apenas da Honda e Toyota.
Segundo a Ford, o resultado positivo veio graças às condições de financiamento acessíveis, ao pacote que inclui direção elétrica, ar-condicionado, trava elétrica e abertura elétrica do porta-malas de série e um pacote com quatro versões de acabamento: SE, SE Plus, Trail e SEL nas motorizações 1.0 e 1.5, além das novas opções S e SE Tecno com motor 1.0.
Na Europa, mais segurança
Enquanto isso, o Ka fabricado em Camaçari (BA) e vendido no Velho Continente, estreou com nova identidade visual bem parecida com a da versão Freestyle, que foi mostrada aqui, com os mesmos para-choques, faróis e a grade inspirada no Fiesta.
Entre os itens de segurança, o Ka+ europeu traz um pacote de segurança superior ao do brasileiro apesar de ser fabricado na mesma unidade. Para a Europa ele leva air bags laterais, de cortina, ar condicionado com controle digital, retrovisores elétricos com rebatimento, bancos dianteiros com aquecimento e barra de proteção lateral na carroceria. Também ganhou desembaçador elétrico do para-brisa, novo kit multimídia Sync 3, abertura e partida sem chave e porta-malas elétrico (no Brasil ele tem só alavanca na tampa).
Entre as motorizações, estão o nosso conhecido propulsor três-cilindros porém na versão 1.2 alimentado a gasolina com 85cv e o 1.5 turbodiesel, ambos com câmbio manual de cinco marchas com ré sincronizada.
Vendido em vários países da Europa, o Ka+ tem o apelo de “preço reduzido para um grande carro”, mote usado em vários mercados como a França e Inglaterra. Por €10.150 (equivalente a R$ 40,6 mil), ele é R$ 4.280 mais em conta que o modelo de entrada (1.0 SE) oferecido no Brasil.