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Captur 1.6 CVT é evolução contínua

Publicado terça-feira, 20 de junho de 2017 às 13:31 h | Atualizado em 21/01/2021, 00:00 | Autor: Marco Antonio Jr, de Niterói/RJ
Nova versão do Captur CVT
Nova versão do Captur CVT -

Apenas quatro meses após o lançamento do Captur, elegante crossover da marca Renault que vende cerca de 1.300 unidades por mês, chega a hora de estrear o novo câmbio X-Tronic CVT associado ao motor 1.6 SCe de 120cv (etanol). A meta é clara: dobrar as vendas do utilitário urbano e melhorar a participação da montadora no segmento. O preço da novidade é R$ 84.900 na versão Zen e R$ 88.900 na versão Intense, mais completa, ambos com mesmo motor e câmbio.

A transmissão continuamente variável é uma evolução, "o melhor fruto da aliança Renault Nissan", disse confiante Alejandro Botero, vice-presidente de Vendas da Renault durante o evento de apresentação. Com ela, a Renault espera concentrar 60% das vendas na nova versão com CVT, 20% para o câmbio manual 1.6 e 20% para o 2.0 automático.

Imagem ilustrativa da imagem Captur 1.6 CVT é evolução contínua

Fotos: Marco Antônio Jr | A TARDE SP

Os pontos fortes do Captur são bem conhecidos pela Renault, o design do carro e sua conectividade (Media Nav e multimídia são práticos e fáceis de usar), mas o motor 2.0 com cambio automático de quatro velocidades soa como ultrapassado e a versão 1.6 é uma pronta resposta. O motor menor tem 120cv mas é suficiente para empurrar seus 1.282 Kg, sem surpresas, de forma mais eficiente que o propulsor 2.0 de 148cv. O CVT trabalha bem e encontra sua faixa eficiente para arrancar com facilidade e em rotação ideal. No teste feito por A TARDE Autos em 50km na cidade de Niterói, o percurso que incluiu ladeiras e um pouco de congestionamento se mostrou fácil e mais "elástico" para acelerar o Captur. O modo "eco" de direção mais econômica, apontou 8,0km por litro (etanol), aceitável para o porte do carro.

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Cambio novo esperado pelo público

A evolução contínua do Captur veio graças ao câmbio CVT X-tronic, que só em 2016 teve um milhão de unidades fabricadas.

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Segundo a Renault, é 3,5% mais econômico que o câmbio manual, 13% mais leve e com menor atrito graças a um sistema de pulverização de óleo sobre as engrenagens, diferente do sistema comum que trabalha banhado em lubrificante.

Sua atuação simula seis velocidades, o que é perceptível após algum tempo a bordo do Captur.

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Seja como for, o trabalho do CVT associado ao motor 1.6 SCe, lançado em 2016 no Brasil com 21% mais economia é a aposta para o carro deslanchar. O motor também é moderno e sua tecnologia do bloco de alumínio, corrente de comando em vez de correia dentada e variação no comando das válvulas de admissão, fazem dele o conjunto mecânico mais atualizado da marca, já presente na linha Logan, Sandero, Duster e Oroch. Resta saber se sua faixa de preço irá convencer o consumidor a investir em toda a sua beleza exterior e agora, interior também.

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