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A vez do Tracker e do Creta

Publicado quinta-feira, 09 de fevereiro de 2017 às 11:18 h | Atualizado em 21/01/2021, 00:00 | Autor: Roberto Nunes
A Hyundai quer ser líder pelo visual; já a Chevrolet ousa com a conectividade
A Hyundai quer ser líder pelo visual; já a Chevrolet ousa com a conectividade -

A enxurrada de SUVs urbanos ganhou duas boas opções: o Creta e o Tracker são a bola da vez no segmento dominado pelo Honda HR-V eJeep Renegade. O ano começou com a Chevrolet  e a Hyundai mostrando que tudo deve mudar. De visual moderno e porte mais avantajado, o Creta chega com duas opções de motor e câmbio de seis marchas (manual e automático). Já o Tracker turbinou a briga com motor 1.4 turbo flex, de 153 cavalos, e transmissão automática de seis velocidades.

A oferta de crossovers compactos é enorme (Nissan Kicks, Peugeot 2008, Suzuki S-Cross, Renault Duster, Chery Tiggo e Lifan X60) no Brasil. Até o mês de março, chegam o Renault Captur e o pequeno WR-V, da Honda. De maneira inédita e com exclusividade, A TARDE Autos emparelhou as versões mais caras do Tracker e do Creta.

Ambos têm direção elétrica, Start/Stop, monitoramento da pressão de pneus, computador de bordo e pacotaço de equipamentos. A Chevrolet valorizou a mecânica e a conectividade na 2ª geração do MyLink, com novos serviços do OnStar. Já a Hyundai bebeu na fonte da “beleza” com design arrojado e leque de versões para brigar nos andares de cima e de baixo do segmento que já foi dominado pelo Ford EcoSport, que chega bem renovado de Camaçari.

CRETA

Imagem ilustrativa da imagem A vez do Tracker e do Creta

A Hyundai estava devendo um crossover compacto (o Creta foi lançado no fim do ano passado no país). A marca sul-coreana chegou forte em 2012 com a família de modelos compactos HB (hatch, sedã e aventureiro). De forma planejada, andou devagar mas com passos bem largos. Esta é a melhor analogia: o Creta é fruto do planejamento da Hyundai, que, em 2016, emplacou o hatch HB20 no 2º lugar de vendas, perdendo apenas para o líder Onix no Brasil.

O Creta é um crossover que impressiona não só pelo visual. Temporte e linhas agressivas e, ao mesmo tempo, suaves, agradando assim ao público feminino como também aos marmanjos apaixonados por SUVs. A Hyundai apresentou o seu SUV nas versões Attitude (1.6 manual, R$ 72.990), Pulse (1.6 manual, R$ 78.290, e automático, R$ 85.240), Pulse (2.0 automático, R$ 92.490) e Prestige (2.0 automático R$ 99.492).

Imagem ilustrativa da imagem A vez do Tracker e do Creta
Usa também volante multifuncional e seu multimídia tem conectividade e GPS com alertas de velocidade nas vias e rodovias. Foto: Roberto Nunes/ Ag. A Tarde. 

A TARDE Autos andou, com exclusividade, na versão mais cara, a Prestige, para compará- la ao Tracker LTZ. Além do visual moderno, o crossover feito em Piracicaba é um carro compacto e bem espaçoso. No banco traseiro, ninguém anda apertado. Além disso, o painel de instrumentos de dois tons (marrom e preto) deixou o ambiente mais sofisticado.

Na rua, há carros que impressionam. O Creta éumdeles, e os olhares de admiração dos pedestres mostram que o modelo tem grandes chances de “surfar” no sucesso do irmão HB20.Com a opção de dois motores, o  Creta briga na parte de cima com o HR-V e vai disputar com o futuro suvizinho da Honda, o WR-V com motor 1.6 flex, de 116 cavalos, e câmbio CVT.

Imagem ilustrativa da imagem A vez do Tracker e do Creta
Há duas opções de motor: 1.6 flex, de 130 cv, e a 2.0 flex, de 166 cv, com câmbio automático de 6 marchas; há Start/Stop e direção elétrica. Foto: Roberto Nunes / Ag. A Tarde

Qualidades

Seguindo uma tendência mundial, a Hyundai equipa o Creta com direção elétrica, sistema Start/Stop (na versão 2.0) e câmbio de seis marchas (manual ou automático). Entre os crossoversurbanos, a Hyundai escalou a versão Prestige, a mais equipada para impressionar. Tem seis airbags,monitoramentode pressão de pneus, controles de tração e de estabilidade, além de  assistente de partida e sensor de estacionamento. O ar-condicionado é digital. Há a opção de rodas de 17 polegadas.

O SUV da Hyundai anda bem com motor 2.0 Nu flex, de 166 cavalos, e câmbio automático. Esta configuração Prestige é a mais interessante e traz conectividade e um sistema próprio de navegação e pareamento de smartphone via Apple Car Play e AndroidAuto. Seu multimídia BlueNav com tela de 7” é interativo. Há até indicativos para radar à frente,com notificações da velocidade permitida nas ruas e rodovias – serviço para deixar o motorista dentro das normas de trânsito.

À noite, o sistema de faróis com fachos fortes de luz (além da DRL com LED) oferece boa visibilidade, principalmente na estrada. Seu interior fica às escurase, para os mais detalhistas, faltou uma luz para iluminar os botões dos vidros nas portas. O Creta Prestige tem cromados nas maçanetas, banco em couro marrom e preto, chave presencial, partida por botão e sensores crepuscular e de chuva. É um SUV de responsa.

TRACKER

Imagem ilustrativa da imagem A vez do Tracker e do Creta
O utilitário ganhou leves mudanças nas lanternas; tem rack de teto e sistema elétrico no teto solar; seu porta-malas é de 306 litros. Foto: Roberto Nunes / Ag. A Tarde

O Tracker desembarcou inicialmente da Coreia para brigar com o EcoSport, modelo pioneiro do segmento e produzido no Complexo Automotivo da Ford em Camaçari, Bahia. Vindo do México, o SUV compacto da Chevrolet andou devagarzinho no meio de fortes rivais,comoo Jeep Renegade, o Honda HR-V e até o Renault Duster.

Agora, o Tracker quer mais.A Chevrolet fez mudanças à altura dos concorrentes e, ainda, traz componentes diferenciados para o segmento. É um dos poucos com motor turbinado. O novo Tracker deixou de lado o propulsor aspirado, trocando por um moderno motor 1.4 turbo flex, o mesmo conjunto mecânico do Cruze, acoplado ao câmbio automático de seis velocidades e sistema de injeção direta de combustível. São 153 cavalosdepotência e 24,4kgfm de torque,sendo 90% dessa força a partir dos 1.500 rpm.

Imagem ilustrativa da imagem A vez do Tracker e do Creta
O carro tem motor 1.4 turbo flex, com 153 cavalos, acoplado ao câmbio de 6 velocidades, sistema Start/Stop e direção elétrica assistida. Foto: Roberto Nunes /Ag. A Tarde

O Tracker é ofertado nas versões LT e LTZ, a topo do gama vem ainda comum pacote extra de equipamentos. Jávemde série com o inédito sistema Start/Stop para funcionar em harmonia com o motor e câmbio. A suspensão do SUV ganhou ajustes para aguentar os trancos nas nossas estradas. Além disso, o Tracker tem uma transmissão automática com função Active Select, que permite trocas no modo manual, além de direção elétrica, mais leve. O carro ainda não é oferecido com câmbio manual no Brasil.MasoTracker sai na frente com motor turbinado, eficiente e nervosinho. O crossoverdaChevrolet tem motor forte e está à frente dos rivais.

Pacotaço

O pacote de novidades não é apenas mecânico.Aversão LT já vem como novo visual de frente mais encorpada – grade, para- choques e faróis com LED são inéditos. Mas o Tracker ficou, sim, com cara de Onix, carro campeão de vendas da Chevrolet no Brasil. Porém o Tracker é um crossover. Tem a 2ª geração do MyLink, com leitura compatível ao Apple CarPlay e ao Android Auto, e tela de 7 polegadas. De todos, é o mais moderno multimídia, com conectividade e OnStar, o serviço de concierge. De série, o carro tem air bag duplo, isofix para fixação de cadeirinhas infantis, luz de condução diurna, de milha e de neblina, freios com ABS e EBD e rodas de 16”.

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Volante multifuncional e segunda geração do MyLink com Android Auto e Apple Car Play são destaques nas versões do crossover Tracker. Foto: Roberto Nunes / Ag. A Tarde 

A TARDE Autos emparelhou o Creta com a configuração mais cara do Tracker. O carro tem cromados na grade e nas maçanetas,rackdeteto,ar-condicionadodigitalevolantemultifuncional. Possui teto solar, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro, retrovisores, travas e vidros elétricos com controle remoto pela chave. Nem a versão LTZ tem controle de tração e de estabilidade. Mas o Tracker traz alerta de ponto cego, câmera de ré com alerta de movimentação traseira, sensor de estacionamento, faróis e lanternas com LED e rodas de alumínio aro 18. A chave eletrônica é presencial e o computador de bordo tem como opção mostrador digital da velocidade.

Sai por R$89.990 na topo LTZ, ou R$ 92.990 para a LTZ com opcional de seis air bags. De entrada, custa R$ 79.990.

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