Detroit esquenta setor de carros
Em janeiro, o inverno é intenso nos Estados Unidos – a temperatura beira 0° C – e é justamente o período do famoso Salão de Detroit, a feira que abre o calendário global dos grandes eventos automotivos. Por aqui, as vendas de veículos atingiram patamares altos, com 17,5 milhões de unidades ao longo de 2016. O mercado ainda é dos carrões e das picapes light-duty truck, as gigantes das highways americanas.
A General Motors, uma das três grandes marcas dos Estados Unidos, está em alta. Liderou as vendas de veículos no ano passado e aproveitou para estrear o novo utilitário Traverse, modelo para oito lugares, cheio de tecnologia e opção do motor turbocharged 2.0 na configuração RS - são 255 hp no V6.
Mas, a marca aposta nas novidades para mercados como o brasileiro. A Chevrolet mostrou o Equinox. Sua versão 2018 está totalmente redesenhada e ganhou estreia no Salão de Los Angeles, em novembro do ano passado. Em um momento especial no Brasil, a Chevrolet quer investir mais na linha de SUV´s. O compacto Equinox seria o substituto do Captiva, ficando assim acima do novo Tracker.
O contra-ataque da Ford chega com o novíssimo EcoSport. Desenvolvido em Camaçari, o SUV baiano tem produção também em outros mercados. Sai da Índia direto para os Estados Unidos sem o inusitado estepe na tampa do porta-malas, item que vai permanecer no Brasil. O novo EcoSport tem frente ao estilo Edge, painel com novos mostradores e chega com motor 1.5 Dragon turboflex, substituindo o antigo Sigma. Tudo indica que o carro baiano será lançado a partir do meio do ano.
Já o Grupo Chrysler destacou o utilitário Compass, que ganhou estreia mundial no Brasil. O SUV da Jeep é feito em Pernambuco e tem produção também nos Estados Unidos. Chega ao mercado dos EUA com motor 2.4 Tigershark. Sob a batuta da FCA a Jeep inclui ainda mais tecnologia e oferece a quarta geração do sistema Uconnect, usando como base o Apple CarPlay e Android Auto.
*O jornalista viajou a convite da Chevrolet do Brasil