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Q7 é a supermáquina

Publicado quarta-feira, 03 de fevereiro de 2016 às 00:00 h | Atualizado em 03/02/2016, 10:25 | Autor: Samuel Lima,Guarulhos, SP
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A tecnologia e o conforto reinam a bordo do renovado Audi Q7. Estar dentro do possante transmite a sensação de se estar em casa, seja pela maciez dos bancos revestidos em couro ou pela qualidade do som Bose, emitido por seu conjunto de 19 alto-falantes - sistema no qual a música se propaga em efeito 360°, envolvendo os ocupantes.

E o SUV da Audi pode mesmo ser comparado a um bom apartamento - e até mesmo a uma casa. Afinal, para tê-lo na garagem, é preciso desembolsar R$ 399.990. Tal cifra é para um veículo com o pacote "básico" (chamá-lo assim é até uma heresia).

Se o comprador quiser incluir no Q7 todos os itens opcionais possíveis, o preço decola para R$ 489.450. Mas esses não são itens quaisquer. Com o dinheiro gasto (melhor, investido) em apenas dois deles, é possível comprar dois carros populares.

O pacote Tecnológico (R$ 32 mil) adiciona ao Q7 o eixo traseiro dinâmico, que esterça as rodas de trás no mesmo sentido das dianteiras, o que proporciona maior segurança em manobras de alta velocidade, como uma mudança de faixa em rodovias.

Abaixo dos 60 km/h, o eixo traseiro opera no sentido oposto ao dianteiro. Assim, o motorista tem a vida facilitada na hora de estacionar, pois o raio de curva do SUV diminui em até um metro. Ou seja, é possível entrar numa vaga com uma só manobra.

O pacote Tecnológico traz também assistente de visão noturna, que usa uma câmera infravermelha de longo alcance (300 metros) que reage ao calor irradiado por objetos. As imagens são exibidas no cockpit virtual (substituto do trivial painel).

O outro opcional equivalente no preço a um carro 0 km (R$ 30 mil) é a suspensão adaptativa a ar, que se adequa às condições da pista, à velocidade e ao modo selecionado de condução.

Pois é, o Q7 traz o Audi Drive Select, sistema com o qual o motorista pode escolher a forma como o veículo vai responder às condições encontradas, tanto das vias quanto do comportamento do condutor.

Por exemplo, selecionada a opção Efficiency, o veículo vai operar privilegiando a economia de combustível. Há também os modos Off Road (para terrenos acidentados) e Dynamic, que permite uma condução mais esportiva, com a troca de marchas em rotações mais altas. No total, são 12 módulos tecnológicos.

Para alcançar os quase R$ 0,5 milhão, o Audi Q7 deve receber o bagageiro de teto, projetado pela própria montadora, a terceira fileira de bancos com acionamento elétrico (deixando-o com capacidade para sete ocupantes) e o pacote Side Assist.

Este possui dois radares traseiros com alcance de 70 metros, que avisam ao motorista (por meio de sinais luminosos nos retrovisores externos) sobre a presença de outro veículo no ponto cego. O alerta de desembarque avisa aos ocupantes sobre a aproximação de veículos ou pessoas e aciona as trancas das portas - tudo para evitar um acidente.

O desempenho do motor não foi esquecido pela Audi - e tampouco pela reportagem. O Q7 traz sob o capô um 3.0 V6 TFSI , turbo de 333 cavalos de potência e 44,5 kgfm de torque. Com 325 kg a menos na carroceria, em relação ao modelo anterior, o Q7 mostra fôlego de esportivo, mesmo com seus 1.970 kg. A velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletronicamente.

O controle eletrônico de estabilidade confere segurança nas curvas. A transmissão é automática de oito velocidades, com tração permanente Quattro. O novo design ficou mais afunilado e as linhas traseiras transmitem esportividade. A sensação é a de estar diante de um hatch A3 anabolizado.

A lista de mimos inclui teto solar panorâmico, sistema start-stop, ar-condicionado automático de quatro zonas, volante com ajuste elétrico de altura, bancos dianteiros com ajuste elétrico e banco do motorista com memória, sistema multimídia integrado a smartphones e com DVD player. Os básicos sensores de estacionamento traseiros e dianteiros e os essenciais airbags frontais e laterais marcam presença. Até porque ter segurança é crucial para se sentir em casa.

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