Exclusivo: o repórter baiano que primeiro noticiou morte de Senna | A TARDE
Atarde > A TARDE Play

Exclusivo: o repórter baiano que primeiro noticiou morte de Senna

Raul Moreira cobria Fórmula 1 na epoca da morte de piloto brasileiro

Publicado quarta-feira, 01 de maio de 2024 às 00:00 h | Atualizado em 01/05/2024, 08:57 | Autor: Vagner Ferreira | A TARDE Play
Piloto Ayrton Senna com a bandeira do Brasil após vencer corrida de Fórmula 1
Piloto Ayrton Senna com a bandeira do Brasil após vencer corrida de Fórmula 1 -

No dia em que completa 30 anos da despedida de Senna, o A TARDE Play produziu um conteúdo exclusivo para assinantes em homenagem à memória do ídolo brasileiro, resgatando detalhes daquela que seria a sua última corrida e falando um pouco da sua carreira vitoriosa. A produção traz história contada pelo jornalista Raul Moreira, responsável, à época, por noticiar em primeira mão o trágico episódio nas pistas de Ímola.

"Lá pelas 4 da tarde, mais ou menos, eu estava no salão do hotel. Na época não tinha celular, poucos usavam celulares, só quem tinha era o repórter da Globo. Quando a médica responsável pelo caso foi anunciar a morte aos jornalistas, eu estava perto. Tinha um telefone público do lado, aí dei a notícia para a Rádio sociedade ao mesmo tempo que ela falava: 'Olha, Ayrton Senna morreu', e foi terrível", descreve Raul. 

>> A TARDE guarda registros importantes da carreira de Ayrton Senna;

>> REC traz análise sobre carreira de Ayrton Senna.

O jornalista relembrou que antes do acidente que vitimou Ayrton Senna, as corridas da Fórmula 1 já vinham enfrentando uma sequência de acidentes. O piloto austríaco Roland Ratzenberger morreu um dia antes, na entrada da veloz curva Villeneuve, ainda durante os treinos de classificação, quando também se chocou contra um muro. 

Raul Moreira destaca a impetuosidade do piloto brasileiro ao falar da herança deixada por Senna para o automobilismo. "Eu acho que o legado dele é ser um piloto diferente. Acho que nunca houve e nem haverá um piloto como Ayrton Senna. Não apenas pela velocidade, pela sua capacidade, mas principalmente pela sua personalidade complexa, que era muito particular. Ele era um obcecado, tinha fome, eu chamo de fome absoluta pela vitória. Vencer era uma forma de se superar e superar os seus problemas."

 Assine o jornal A TARDE e confira nosso vídeo exclusivo sobre os 30 anos da morte de Ayrton Senna. 


Edição: Howfenns Cavalcante 

Publicações relacionadas

MAIS LIDAS

CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Ja sou assinante