Irmãos Macêdo reúnem fãs e artistas na Concha em festa pelos 50 anos | A TARDE
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Irmãos Macêdo reúnem fãs e artistas na Concha em festa pelos 50 anos

Banda reuniu a nata da música baiana em celebração pelo jubileu de ouro

Publicado quinta-feira, 11 de janeiro de 2024 às 08:30 h | Atualizado em 11/01/2024, 13:44 | Autor: Matheus Calmon
Imagem ilustrativa da imagem Irmãos Macêdo reúnem fãs e artistas na Concha em festa pelos 50 anos
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As guitarras e vozes dos Irmãos Macêdo incendiaram o público presente na Concha Acústica do Teatro Castro Alves nesta quarta-feira, 10, na festa em celebração pelos 50 anos de história da banda, formada pelos irmãos Armandinho, André, Aroldo e Betinho.

Ao chegar ao palco, os irmãos recuaram um dos maiores sucessos da história do carnaval, 'Chame Gente'. Os irmãos levaram o público à loucura também com outros hits, como 'Zanzibar', 'Vida boa', entre outros sucessos.

Além dos irmãos e do público, a festa contou com um time de cantores baianos, que enalteceram a história do grupo e de Dodô e Osmar.

"Vai ter tanta coisa boa aqui hoje, vocês nem imaginam. Hoje é festa. Obrigado pela presença maravilhosa de vocês. Que bom ver essa casa repleta, maravilha", anunciou André.

Participações especiais

O primeiro a subir ao palco para cantar com o grupo foi o cantor Gerônimo. "Ele começou com a gente em 74 e já fazia parte da família Dodô e Osmar", contou André. "Viva Dodô e Osmar", disse Gerônimo, que cantou canções próprias e sucessos dos irmãos.

Em seguida, Ana Mametto se juntou aos irmãos e afirmou estar honrada por participar do evento. "Privilégio estar nessa noite memorável e histórica. São responsáveis por tudo que vemos em cima do trio elétrico. Esses meninos fazem o carnaval. Salve, salve Dodô e Osmar".

Após Ana, Luiz Caldas subiu ao palco e afirmou que a banda faz parte do seu entendimento e formação como músico. "A minha matriz está aqui. Aprendi a tocar com essa família maravilhosa. Para mim é muito gratificante eles firmes e fortes no carnaval da Bahia. Nossa cultura mais forte que nunca".

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Depois foi a vez de BaianaSystem. Antes do grupo, Armandinho contou a história de uma criança que consumia o trabalho da Banda, aprendeu a tocar guitarra e atualmente integra o núcleo musical da Baiana, Robertinho Barreto.

Após um duo de guitarras com Armandinho, os demais membros do grupo. O vocalista, Russo Passapusso, contou que o BaianaSysten só existe graças ao instrumento desenvolvido por Osmar e Dodô.

"Sem a guitarra baiana a gente não estaria aqui. Criação e criadores aqui nessa casa", avaliou Russo.

Ao subir no palco, Durval Lelys foi apontado pelos músicos como "irmão de anos e anos". "50 anos de sucesso, alegria e puro alto astral", celebrou Durval. Já Bell Marques foi anunciado por Armandinho com a taxa de ser o maior puxador de trio elétrico do mundo.

"A minha história, minha vida, começou ouvindo eles. Quando os vi, quando os ouvi, eu disse 'quero subir no trio elétrico'. Quando vi pela primeira vez, foi um impacto. Devo minha carreira a essa família. Nós baianos devemos muito a essa cultura do trio elétrico", contou Bell, que reagiu ao elogio de Armandinho.

"Me acho fantástico, mas depois de vocês, são fascinantes. A onde eu for falo da história de vocês e como são em cima do trio elétrico".

Depois foi a vez de Gabriel Mercury subir ao palco e cantar com os irmãos. Em seguida, sua mãe, Daniela Mercury, lembrou que já cantou com Osmar em um carnaval. "Viva a Bahia, a cultura. Viva a família Macêdo". Armandinho frisou que a presença da artista na festa era imprescindível.

"Tinha que ter Daniela. Obrigado por tudo que você fez e representa na história do trio elétrico".

Por fim, Carlinhos Brown considerou os irmãos seus ídolos e mestres e agradeceu pelo legado que transformou a vida.

"Isso é uma homenagem a todo seu significado como grande instrumentista e pela manutenção do legado do seu pai, um grande criador e promotor da alegria e pai dos movimentos. A gente quer dizer pra você muito obrigado axé", afirmou o Brown, que cantou, em seguida, 'Muito Obrigado, Axe'.

Para encerrar, todos os artistas, com exceção da BaianaSysten, retornaram ao palco para cantar 'Chame Gente' e encerrar a celebração.

Os fãs

Morador de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Assis Fideles está de férias em Salvador e curtiu o show. Ele pontuou que a celebração foi à altura do que os irmãos merecem.

"Estou aqui em Salvador tirando umas férias e tendo a oportunidade de assistir shows. Hoje é o caso do Armandinho, Dodô e Osmar. Show com artistas super famosos, ídolos e pessoas assim, de uma energia muito forte. E eu, como amo e gosto da música de axé e de música de forma geral, vim assistir o show e adorei. Muito bom. Parabéns à organização".

Já Jorge Oliveira, de Salvador, cresceu acompanhando a banda e sempre os curte nos carnavais. "Sensacional. Reuniram a nata da música baiana para comemorar os 50 anos. Muito bom, mesmo. Cresci com esses caras".

Representando a Escola de Música Irmãos Macêdo, Sávio Assis, que quando pequeno, brincava com uma guitarra de papelão e imitava os Macedo, e assim aprendeu a tocar, até ser notado por Armandinho e ser levado à Escola de Música.

"Olha, muita emoção. Assisti isso aqui com 5 anos de idade e dali me desponta à vontade de aprender a querer tocar guitarra baiana vendo o Armandinho com toda aquela performance, com toda aquela trajetória musical. Eu me apaixonei, amor à primeira vista com a música que o Armandinho faz. Meu mestre, Armandinho Macedo, e que bom estar aqui representando a escola de música", disse Sávio.

Logo após o show, Armandinho revelou que ver o público cantando as músicas foi uma verdadeira homenagem. "A gente vem de um tempo que ninguém sabia quem inventou o trio elétrico e seguimos, demos a nossa roupagem e a música está aí até hoje. A maior homenagem que a gente pode receber foi ver o público aqui, cantando nossas músicas".

Ele contou que ao convidar os artistas e receber respostas positivas, teve o sentimento de satisfação e entendeu como reconhecimento da história da banda.

"Cada um fez uma homenagem bacana. Isso é um presente que a gente pode receber. Isso pra gente é mais forte e tem significado de representação do que a gente fez e preparou para toda essa galera chegar".


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